A música começa a tocar, a voz inconfundível. Fecho os olhos e imagino a cena: um violão, uma pessoa e a voz, apenas a voz, e eu pareço estar tão longe daquilo tudo mais tão perto, então entendo que o longe e o perto são apenas meu coração. Que não posso tocar, apenas ouvir, sentir e ficar relembrando como uma fita que foi programada para ser repetida sempre, sem parar. Ouvi dizer que todo mundo encontra a pessoa certa, mas parei e pensei que talvez não exista isso, pessoas certas são clichês e amores ‘maiores’ também. Apenas me deixou pior do que já estava... Sorrir, cantar, beber, tudo era pose e a cabeça estava onde ninguém imaginaria, ou imaginariam mais ninguém tem coragem de tocar no assunto de tanto que foi repetido.
Quantas vezes mais eu vou dormir e imaginar o que estará fazendo? Até quando eu vou continuar pensando e criando músicas para me esconder de tudo. Bom você sempre esteve certo sobre isso, o meu medo, é o meu melhor adjetivo... E o pior é isso, saber que você está certo, mas quando tento não ter medo a decepção vem como uma pancada tão violenta que faz com que eu me prenda no mundo das pedreiras e não saía mais.
Então mais uma vez eu voltei a minha bolha, eu por um minuto abri um buraco nela, mas já passei uma fita isolante e fechei de novo. Não sou eu quem quer fechar, são as circunstâncias que obrigam ao fechamento. Sigo assim, como antes, nada mudou. A única dor é a de que em algum momento eu acreditei que podia começar do zero, ser feliz (em relação ao amor) de novo, mas me enganei e percebi que a mesma história se repetiu e eu não quero mais isso pra mim. Ninguém sabe o quanto sofri antes, não pretendo sofrer de novo. E eu já decidi. Passar um tempo sozinha, eu e minhas coisas, minhas lembranças. Talvez ajude, talvez.
Quantas vezes mais eu vou dormir e imaginar o que estará fazendo? Até quando eu vou continuar pensando e criando músicas para me esconder de tudo. Bom você sempre esteve certo sobre isso, o meu medo, é o meu melhor adjetivo... E o pior é isso, saber que você está certo, mas quando tento não ter medo a decepção vem como uma pancada tão violenta que faz com que eu me prenda no mundo das pedreiras e não saía mais.
Então mais uma vez eu voltei a minha bolha, eu por um minuto abri um buraco nela, mas já passei uma fita isolante e fechei de novo. Não sou eu quem quer fechar, são as circunstâncias que obrigam ao fechamento. Sigo assim, como antes, nada mudou. A única dor é a de que em algum momento eu acreditei que podia começar do zero, ser feliz (em relação ao amor) de novo, mas me enganei e percebi que a mesma história se repetiu e eu não quero mais isso pra mim. Ninguém sabe o quanto sofri antes, não pretendo sofrer de novo. E eu já decidi. Passar um tempo sozinha, eu e minhas coisas, minhas lembranças. Talvez ajude, talvez.
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